segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Scrolling the Web #2 - Book Creator - Jornal de atividades de novembro



Já há algum tempo que não partilhava nada na rubrica Scrolling the Web
Andava nas minhas leituras e deparei-me com uma notícia sobre uma das minhas ferramentas preferidas — o Book Creator.

Todos os meses, o Book Creator lança um ebook com uma atividade para cada dia. O recurso está “cheio de atividades especiais para celebrar eventos ao longo do mês” e convida os professores a “remixar” (adaptar) o diário para os seus alunos.

E acreditem, tem um design extraordinário que nos inspira quando queremos criar algo semelhante para a nossa turma.

É um excelente recurso, porque sugere uma atividade por dia ao longo do mês. Tem apenas um senão: está produzido em inglês — mas nada que uma tradução para português não resolva!


quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Revisão do mês

 


Outubro foi um mês cheio de partilhas e novas ideias no The Blog Teacher. Um mês em que o foco esteve, mais do que nunca, na simplicidade das ferramentas digitais e na criatividade das atividades para sala de aula.

Começámos com sugestões práticas para planificar e organizar o trabalho docente com tecnologia, explorámos o Padlet em vários contextos — desde a sua popularidade entre professores até estratégias para contornar as limitações da versão gratuita — e terminámos com propostas inspiradas no Halloween e no pensamento computacional.

Mas, sem dúvida, o maior destaque do mês foi perceber que, um ano depois, o post sobre o Escape Room digital continua a ser lido e usado por muitos professores. É uma boa sensação saber que aquilo que aqui se partilha continua a ser útil e aplicado em tantas salas de aula.

Outubro foi também um lembrete importante: consistência gera impacto. Mesmo com pouco tempo, quando publicamos com regularidade e intenção, as ideias encontram o seu caminho até quem delas precisa.

Em novembro, o The Blog Teacher vai continuar a trazer-te ideias simples e ferramentas digitais que façam a diferença na nossa, cada vez mais desafiante, profissão.


Posts publicados em outubro:
5 ferramentas para planificar e organizar o trabalho do professor

Porque tantos professores usam o Padlet?

Porque é que o Escape Room sobre o Halloween continua a resultar?

5 desafios unplugged para desenvolver o pensamento computacional

5 ideias para o professor usar com o Padlet

Os melhores sites e recursos para o Halloween

Ideias unplugged para o Halloween na sala de aula

Algumas ideias para contornar a limitação do Padlet gratuito

Na partilha de ideias e ferramentas simples que possam enriquecer a "nossa" prática diária, da nossa, cada vez mais difícil profissão.

The Blog Teacher
Filipe Mendes

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Algumas ideias para contornar a limitação de 3 murais no Padlet

Imagem gerada por IA com o Ideogram


Este mês dediquei dois posts ao Padlet:

E como não há duas sem três deixo um post com algumas estratégias para minimizar uma das limitações que o padlet apresenta na sua versão free: três murais!

Para contornar essa limitação dos três murais na versão gratuita, há algumas estratégias simples que podemos adotar. Uma das mais comuns é apagar murais antigos depois de fazer uma cópia ou descarregar o conteúdo em formato PDF ou imagem. Outra opção é reutilizar um mural existente, limpando o conteúdo e ajustando o título e a descrição para uma nova atividade. Também é possível exportar o mural e guardá-lo como arquivo digital, mantendo um registo do trabalho feito com os alunos. Com um pouco de criatividade e organização, continuamos a conseguir aproveitar tudo o que o Padlet oferece, mesmo na versão gratuita.

E claro, em último caso, uma nova conta 😉

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Ideias unplugged para o Halloween na sala de aula

Gerada por IA com o ideogram

No meu último, post partilhei sites e recursos para o Halloween e decidi dedicar mais um post a esta temática mas desta vez associado a um dos temas que mais gosto e aprecio, o pensamento computacional através de atividades unplugged, ou seja, sem tecnologia digital.

Nem sempre é preciso recorrer à tecnologia para tornar uma aula divertida e criativa. O Halloween pode ser o pretexto ideal para propor desafios que desenvolvam o raciocínio lógico, a colaboração e o pensamento computacional — tudo isto com papel, lápis e muita imaginação!

Aqui ficam 5 ideias unplugged que podes adaptar facilmente à tua turma e ao teu contexto de ensino.

🎃🕸️🧛‍♀️🪄 🕷️

 1. A sequência do monstro

Distribui folhas com diferentes partes de um monstro (cabeça, corpo, braços, pernas) e pede aos alunos que escrevam, em passos numerados, as instruções para montar o seu monstro. Depois, trocam instruções entre grupos e tentam seguir o “algoritmo” para recriar o monstro do colega.

Lembrem-se um algoritmo é um conjunto de instruções colocados na ordem correta. É  mais do que isto mas esta definição simples, é suficiente!👍

Competências: Pensamento sequencial, algoritmia, comunicação clara, atenção ao detalhe.

🎃🕸️🧛‍♀️🪄 🕷️

 2. O código das abóboras

Cria uma grelha com símbolos (🎃 👻 🧙‍♀️ 🕷️) e atribui a cada símbolo uma letra ou número. Desafia os alunos a descodificar mensagens misteriosas ou a criar as suas próprias mensagens secretas de Halloween.

Acho esta atividade muito boa para iniciar os alunos na criptografia.

Competências: Reconhecimento de padrões, criptografia simples, lógica.

🎃🕸️🧛‍♀️🪄 🕷️

 3. A caça aos fantasmas

Esconde pistas numeradas pela sala ou escola. Cada pista contém uma pergunta, um desafio ou uma instrução para chegar à seguinte. O objetivo é chegar ao “fantasma final” (pode ser uma imagem ou pequeno prémio).

Até poderia ser digital mas este peddy paper pode ser completamente adaptado a outro temática.

Competências: Resolução de problemas, trabalho em equipa, interpretação de instruções.

🎃🕸️🧛‍♀️🪄 🕷️

4. Histórias assombradas em sequência

Cada grupo escreve o início de uma história de Halloween. Após 3 minutos, passam o papel ao grupo seguinte, que continua a história. No fim, lê-se o resultado — que costuma ser tão assustador quanto divertido!

Competências: Criatividade, narrativa colaborativa, pensamento em sequência.

🎃🕸️🧛‍♀️🪄 🕷️

 5. O labirinto das bruxas

Num tabuleiro desenhado em papel quadriculado, as bruxas precisam de chegar à abóbora. Os alunos criam um “programa” com comandos simples (↑ ↓ ← →) e tentam guiar a personagem até ao destino, sem tocar nas teias de aranha.

Competências: Planeamento, pensamento algorítmico, correção de erros (debugging).

🎃🕸️🧛‍♀️🪄 🕷️

 Para terminar…

O pensamento computacional não vive apenas dentro do computador — pode (e deve) ser explorado também de forma desligada. Estas atividades unplugged são uma excelente forma de mostrar aos alunos que as estratégias do pensamento computacional  são, acima de tudo, pensar de forma estruturada e criativa.

E o Halloween é o cenário perfeito para o fazer! 🎃🕸️🧛‍♀️🪄 🕷️

Um dia destes começo a construir um livro com atividades deste género...fica no ar a ideia!!!

Bom Hallowen! E se desenvolverem alguma destas atividades partilhem

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Os melhores sites e recursos para o Halloween


O Halloween é sempre uma boa oportunidade para tornar as aulas mais divertidas e, ao mesmo tempo, continuar a desenvolver aprendizagens significativas.

Entre bruxas, abóboras e fantasmas, há inúmeras formas de integrar o tema nas nossas práticas, seja através de atividades digitais ou propostas criativas que despertem a curiosidade dos alunos.

Nesta publicação, partilho alguns recursos e sites gratuitos que podem ajudar-te a preparar uma aula “assustadoramente educativa”.

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

5 ideias para o professor usar com o Padlet


Há uns dias atrás abordei no blogue porque tantos professores usam o padlet e hoje deixo algumas ideias como os professores podem utilizar esta ferramenta digital na sala de aula. 



🎒 Como o professor pode usar o Padlet

💡 1. Recolha de ideias (brainstorming)

Criar um mural em formato de “mural” ou “grade” e convidar os alunos a partilharem ideias sobre um novo tema.
Exemplo: antes de iniciar uma unidade sobre um determinado tema, os alunos podem escrever o que sabem, o que querem aprender e o que acham que é importante discutir.

🧠 2. Trabalhos de grupo colaborativos

Usar o Padlet como espaço partilhado onde cada grupo publica os seus progressos, imagens, vídeos e reflexões.
Desta forma, a turma pode acompanhar o trabalho dos colegas e o professor consegue dar feedback contínuo.

📚 3. Portfólios digitais

Cada aluno pode ter o seu próprio Padlet onde regista evidências do seu percurso de aprendizagem: textos, fotografias de trabalhos, vídeos ou reflexões pessoais.
Uma excelente forma de avaliar o desenvolvimento das competências ao longo do período.

🌍 4. Partilha de recursos educativos

Criar um mural onde publicamos vídeos, artigos, documentos e links úteis para a temática que estamos a lecionar.
Podemos convidar e incentivar os alunos a contribuir com materiais que descubram online — uma ótima forma de promover o envolvimento.

🎤 5. Murais temáticos interdisciplinares

Combinar disciplinas — por exemplo, TIC, Matemática e Ciências Naturais — e criar um mural sobre diferentes temáticas, "Semana da alimentação", "Hábitos alimentares da turma", “Tecnologia e Sustentabilidade”...
Os alunos podem inserir vídeos, gráficos, infografias ou pequenas apresentações feitas no Canva ou no PowerPoint, no slides ou outra ferramenta de apresentação.


🧭 Porque usar o Padlet?

O Padlet promove um ambiente de aprendizagem mais interativo, visual e colaborativo, onde todos os alunos têm voz e podem contribuir.
Mais do que uma simples parede digital, é uma ferramenta que une comunicação, criatividade e partilha, reforçando o envolvimento e a autonomia dos alunos. 

📘 Cria o teu primeiro mural e desafia os teus alunos a construir conhecimento em conjunto!

Este post foi criado com ajuda de IA onde selecionei as 5 melhores sugestões.

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

5 desafios unplugged para desenvolver o pensamento computacional

Criada por IA com o Ideogram

Quem acompanha o blogue já sabe que o pensamento computacional é uma das áreas que mais valorizo, precisamente pela forma como desafia os alunos a pensar de maneira diferente quando enfrentam um problema.

Quando se fala em pensamento computacional, é comum associar-se o conceito ao uso de computadores e programação.

Mas a verdade é que estas competências podem — e devem — ser trabalhadas sem tecnologia, através de atividades unplugged, isto é, sem dispositivos digitais.

Estas atividades permitem que os alunos desenvolvam raciocínio lógico, resolução de problemas e pensamento algorítmico de forma lúdica e acessível, promovendo a colaboração, a comunicação e a criatividade.

A seguir, partilho 5 desafios simples e divertidos que podem experimentar com a vossa turma e que envolvem diferentes estratégias do pensamento computacional.


💡 1️⃣ Segue o Código!

Objetivo: compreender a lógica de instruções e sequências.

Como funciona:
Cria um percurso no chão da sala (ou no recreio) com fita-cola ou folhas A4 dispostas em grelha.
Um aluno é o “robô” e outro o “programador”.
O programador dá instruções orais ou escritas (ex.: “avançar 2 passos”, “rodar à esquerda”, “avançar 1”) e o robô executa.

💬 Variação: escreve as instruções em cartões com setas e deixa os alunos programarem o percurso antes de o executar. Podes criar obstáculos e objetos para apanhar.

Competências: pensamento algorítmico, decomposição, sequenciação.


🖍️ 2️⃣ Desenha como um robô

Objetivo: compreender como traduzir ideias em instruções precisas.

Como funciona:
Um aluno tem um desenho simples (ex.: uma casa, um sol, uma flor).
Sem mostrar o desenho, deve dar instruções passo a passo para que o colega o reproduza no caderno.

💬 Discussão final: compara os resultados e fala sobre a importância de usar instruções claras e exatas.

Competências: abstração, precisão, comunicação clara.


🧠 3️⃣ O labirinto de papel

Objetivo: desenvolver estratégias de planeamento e resolução de problemas.

Como funciona:
Cria um pequeno labirinto em papel quadriculado.
Os alunos devem escrever (ou desenhar com setas) o caminho correto da entrada até à saída, evitando os “obstáculos”.

💬 Extensão: desafia os alunos a criar os seus próprios labirintos para os colegas resolverem.

Competências: planeamento, lógica, depuração (testar e corrigir erros).


🔢 4️⃣ Missão de emparelhamento

Objetivo: reconhecer padrões e criar regras lógicas.

Como funciona:
Distribui cartões com figuras, cores, números ou letras.
Os alunos devem criar critérios de emparelhamento (por exemplo: “todas as figuras com três lados”, ou “pares de números ímpares consecutivos”).

💬 Variação: usa objetos reais da sala de aula ou imagens para criar padrões mais complexos.

Competências: reconhecimento de padrões, categorização, generalização.


🕵️ 5️⃣ Código secreto

Objetivo: compreender a ideia de representação simbólica e criptografia básica.

Como funciona:
Entrega aos alunos um código simples (ex.: A=1, B=2, C=3) e uma mensagem codificada.
Os alunos decifram a mensagem e, depois, criam a sua própria para um colega resolver.

💬 Extensão interdisciplinar: liga esta atividade à História ou ao Português, trabalhando mensagens históricas ou enigmas narrativos.

Competências: abstração, representação simbólica, lógica.


🧭 Porque usar atividades unplugged?

Estas atividades mostram que pensar como um programador não exige computadores.
Permitem trabalhar competências de pensamento computacional de forma ativa, acessível e divertida, integrando-se facilmente em diferentes disciplinas.

Além disso, são uma excelente forma de introduzir conceitos digitais em contextos com recursos limitados, preparando os alunos para atividades de programação posterior.


💬 Experimenta uma destas propostas e adapta-as à tua turma.
Com poucos materiais, mas muita criatividade, é possível ensinar a pensar como um computador — sem usar nenhum!

Depois de experimentares partilha a tua experiência. Se precisares de ajuda para criar algum recurso pode ser um pretexto para um próximo post.😉

Este artigo foi criado com IA e adaptado pelo autor.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Porque é que o Escape Room sobre o Teclado continua a ser tão usado?


 

Faz por esta altura um ano ano publiquei no The Blog Teacher um artigo  “Escape Room sobre o Teclado.

O objetivo era partilhar com os colegas e explorar uma atividade digital divertida, criada no Google Forms, para consolidar os conhecimentos sobre o teclado e ao mesmo tempo para ajudar os meus pares que somente com o Google forms poderíamos criar um escape room digital interessante.

O que não esperava era que, passado um ano, este artigo continuasse entre os mais visitados do blogue — e usado por tantos professores nas suas aulas.

Mas afinal, porque é que este recurso continua a funcionar tão bem?
A resposta está numa palavra: gamificação.

O Poder da gamificação na sala de aula

A gamificação não significa transformar as aulas em jogos, mas usar elementos típicos do jogo — desafios, missões, recompensas e progressão — para aumentar o envolvimento dos alunos.

No caso do Escape Room sobre o Teclado, o que acontece é precisamente isso:

  • há uma história que motiva (um enigma a resolver),

  • tarefas curtas e progressivas,

  • e uma recompensa imediata — o avanço para a palavra seguinte(o nível) ou a resolução final do mistério.

Estes elementos ativam a curiosidade, a competição saudável e a sensação de conquista — três ingredientes que tornam a aprendizagem mais memorável.


Porque continua a resultar

O sucesso deste Escape Room pode ser explicado por três fatores muito concretos:

  1. Simplicidade de implementação – o recurso é feito no Google Forms, uma ferramenta acessível e familiar para qualquer professor.

  2. Aplicabilidade imediata – pode ser usado em TIC, Apoio ao Estudo ou até nas AEC, mas adaptando o conteúdo serve para qualquer disciplina.

  3. Motivação real dos alunos – o formato de “jogo digital” cria um ambiente de descoberta e desafio, sem necessidade de plataformas complexas.

O que os professores valorizam

Muitos colegas que usaram este Escape Room partilharam um sentimento comum: os alunos ficaram envolvidos, mesmo aqueles que habitualmente mostram menos interesse.
E é precisamente aqui que reside o valor pedagógico da gamificação — dar sentido e contexto à aprendizagem através da experiência.

Ao jogar, o aluno não apenas memoriza o teclado — vive a aprendizagem.



Uma reflexão para nós, professores

Talvez o sucesso deste post — e do recurso — seja o reflexo de algo maior:
os professores procuram ferramentas simples, eficazes e que façam os alunos querer aprender.
E a gamificação, quando bem aplicada, é uma ponte poderosa para isso.


Se ainda não conheces o recurso, espreita o artigo original:
👉 Escape Room sobre o Teclado

E se já o usaste, partilha nos comentários como correu na tua turma — porque cada experiência ajuda outros professores a reinventar a aprendizagem com tecnologia.


segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Porque tantos professores usam o padlet?


A primeira razão para responder a esta pergunta — e sublinho que é apenas uma opinião pessoal — está na simplicidade com que o Padlet sempre permitiu ao professor publicar diferentes tipos de recursos.

Ainda me recordo dos tempos iniciais desta ferramenta, quando se chamava Wallwisher, e de a ter partilhado aqui no blogue, em 2010.

Durante anos, em conversas e formações com professores, deparei-me várias vezes sem conta com a mesma situação: quando era preciso criar algo colaborativo com os alunos, surgia logo a ideia — “fazemos um Padlet!”. A ferramenta conquistou os docentes porque tornava tudo simples: bastava adicionar texto, imagens, vídeos ou links, e o mural estava pronto, disponível online, acessível a todos e até com possibilidade de comentários e partilhas.

A verdade é que o Padlet é isso mesmo: simples, prático e cheio de possibilidades. Tornou-se tão popular entre os professores porque facilita o trabalho colaborativo e a partilha de ideias, mas o seu verdadeiro potencial está na forma como conseguimos juntar texto, imagens, vídeos ou links — tudo num instante e com um só clique!

Em resumo, o Padlet permite criar murais virtuais colaborativos onde professores e alunos podem publicar ideias, imagens, vídeos, links ou ficheiros — tudo num único espaço digital, acessível a partir de qualquer dispositivo.

Outra caraterística do Padlet é a sua capacidade de se adaptar a diferentes níveis de ensino e áreas curriculares, sendo um excelente recurso para fomentar o trabalho colaborativo, o pensamento crítico e a organização de ideias.

Claro que, com o seu crescimento, o Padlet deixou de ser totalmente gratuito. Hoje, a versão free limita a criação a três murais, o que nos obriga a alguma criatividade 😁 para continuarmos a tirar o máximo partido da ferramenta sem recorrer à versão paga.

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

5 ferramentas para planificar, organizar e poupar tempo


 Imagem gerada por IA com o Ideoagram

A tecnologia veio para nos ajudar a simplificar a nossa vida... embora, na verdade muitas vezes nos complique 😁

Este meu primeiro post de outubro e porque ainda estamos no inicio do primeiro período será uma partilha que nos pode ajudar a planear, organizar e até mesmo poupar tempo no nosso quotidiano profissional ou até mesmo pessoal!

Google Keep - organizar ideias e lembretes

O Google Keep é perfeito para anotar ideias rápidas, criar listas de tarefas e definir lembretes. Tudo o que registas fica sincronizado com o teu Google Agenda e podes aceder a partir do computador ou do telemóvel.
💡 Usa-o para listar materiais a preparar para uma aula, registar ideias de atividades ou guardar simplesmente links da net.

Notion - centralizar toda a informação

Tenho-me rendido a esta app que cada vez utilizo mais. O Notion é um verdadeiro caderno digital moderno. Podes reunir planificações, grelhas de avaliação, registos de reuniões e notas num só espaço.
💡 Cria uma página por disciplina ou turma e mantém toda a informação sempre organizada e acessível.

Wakelet - reunir e partilhar recursos

O Wakelet é muito  mais que o título que utilizo mas cada vez mais navegamos e vemos info que queremos ler +tarde, Se não servir para mais, o wakelet ajuda-nos muito bem nessa função de guardar e organizar links, vídeos, artigos e documentos em coleções temáticas. É excelente para planificar aulas, criar portfólios digitais ou partilhar materiais com alunos e colegas.

💡 Cria uma coleção “Recursos da minha disciplina” e partilha-a com a tua turma ou departamento.

ClickUp - Planificar e gerir o trabalho docente

O ClickUp não é uma ferramenta muita conhecida mas é muito interessante, funciona em torno de um ambiente completo e flexível para professores. Permite criar tarefas, definir prioridades, acompanhar prazos e até partilhar projetos com colegas.
💡 Cria um espaço para planificar o período letivo, acompanhar avaliações ou preparar atividades do PAA.

Clockify - gerir o tempo e evitar sobrecarga

O Clockify embora seja uma ferramenta mais direcionada para equipas, pode ajudar-te a perceber quanto tempo dedicas a cada tarefa. Ao registares as tuas horas de planificação, correção e reuniões, consegues visualizar o teu esforço e encontrar o equilíbrio certo.
💡 Ideal para quem sente que “o dia nunca chega” e quer perceber onde o tempo realmente é gasto.

Em suma, usar estas ferramentas não significa complicar o trabalho — significa simplificar. Cada uma delas ajuda-nos a reduzir tarefas repetitivas e a manter o foco em questões essenciais.
Experimenta uma de cada vez e vai descobrindo qual aquela que se adapta melhor ao teu modo de trabalhar. 
Bom trabalho!

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Revisão do mês



Setembro foi mês de arranque de um novo ano letivo e, no The Blog Teacher, partilhei várias ideias e recursos para ajudar professores a dinamizar as suas aulas com tecnologia.

Começamos o mês com a partilha de ideias para os primeiros dias de aulas, destacando 30 atividades para o primeiro dia de aulas propostas pelo Brisk e uma das minhas ferramentas preferidas: o Book Creator, com a iniciativa Back to School com o Book Creator, que permite criar projetos digitais logo desde o início.

Como o início das aulas se aproximava, partilhei também o Calendário Escolar 2025-26, ainda muito usado por muitos professores como recurso de organização do ano letivo.

Este mês dediquei também atenção à criação de imagens a partir de texto com inteligência artificial. Primeiro, com a publicação 3+3 sites para criar imagens com IA, uma lista abrangente de ferramentas disponíveis. Mais tarde, complementei essa partilha com o artigo 6 sites para gerar imagens com IA, que funciona como um pequeno guia para ajudar a escolher a ferramenta mais adequada a cada objetivo.

No The Blog Teacher partilhamos sempre ferramentas que de alguma forma nos ajudam em determinados contextos, exemplo disso, é o beeper que de forma simples nos prmite dar feedback aos alunos em formato de aúdio, Beep: gravar áudios para deixar no classroom e ainda uma ferramenta que permite Criar QR Codes em sala de aula com ideias para usar em sala e desenvolver uma "nova forma de comunicação."

Houve ainda espaço para ligar Arte e Inteligência Artificial, com a publicação do Say What You See: quando a arte e a aprendizagem se encontram que desafia os alunos a observar, interpretar e melhorar a sua capacidade de criação de prompts.

Foi, sem dúvida, um mês cheio de partilhas e novidades. Em outubro, continuarei a trazer-te novas ferramentas digitais e estratégias pedagógicas que possam tornar as aulas ainda mais criativas, motivadoras e alinhadas com os desafios do nosso tempo.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Criar QR-Codes


A criação de QR Codes por parte dos alunos permite desenvolver competências como a criatividade, o pensamento crítico e, acima de tudo, explorar novas formas de comunicação.

Uma ferramenta que gosto particularmente de usar é o QRstuff. Apesar de ser uma ferramenta profissional, pode ser facilmente utilizada em sala de aula. O que mais me agrada nela são estes aspetos:

  • É gratuita;

  • Cria o código em cerca de 30 segundos;

  • É ilimitada no seu uso, ou seja, o serviço é gratuito no número de vezes que o código pode ser "scaneado";

  • E, o que considero essencial, é muito simples de utilizar.

O QRstuff é ideal para partilhar e conectar informação e permite a criação de QR Codes para diferentes finalidades, tais como:

  • URL;

  • Texto;

  • E-mail;

  • Número de telefone;

  • Ficheiro;

  • Evento;

  • Entre muitos outros.

Olho para a ferramenta e vejo facilmente uma utilização para atividades que podem ser desenvolvidas quer por alunos quer por professores:
  • Criar um percurso de caça ao tesouro digital na escola.
  • Desenvolver um guia interativo de uma exposição de trabalhos.
  • Criar cartões de apresentação digitais ou ligações para portefólios.
  • Disponibilizar links rápidos para vídeos, apresentações ou documentos de apoio.
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